De acordo com o censo de 2022, a população idosa (a partir dos 65 anos) cresceu 57,4% em 12 anos, sendo cerca de mais de 22 milhões de pessoas.
O Dr. José Luiz Teles de Almeida, diretor da área Técnica de Saúde do Idoso no Ministério da Saúde, e também membro titular do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, é responsável pela articulação das diferentes áreas do Ministério da Saúde para a formulação e implementação de políticas específicas para a população idosa.
Em entrevista para o Jornal do CFFa ele aborda as ações que foram estruturadas, de acordo com ele o Ministério da Saúde possui uma política estruturada desde e revisada a partir de 2005 no sentido não só de atualizá-la à luz da legislação (o marco dessa legislação foi com certeza o Estatuto do Idoso), mas também de incorporar novos conhecimentos e perspectivas.
As principais ações visam qualificar a atenção básica, que é o primeiro contato que o indivíduo faz com o serviço de saúde, particularmente na estratégia da saúde da família, que tem um potencial imenso de intervenções positivas na vida das pessoas idosas.
Fonoaudiologia tem uma atuação específica em determinados sistemas e também a percepção de que a fala, a audição e todos esses mecanismos que possuímos, são fundamentais na interação humana e na interação social, ainda mais preciosos para a população idosa.
Simone de Beauvoir diz que a primeira morte que ocorre com uma pessoa idosa é a morte social, o seu isolamento para depois seguir a morte física, biológica.
“Acredito que a saúde pública venha se construir, nos anos vindouros, no principal mercado de trabalho para esses profissionais, seja pelo incrementar essa atenção, o deslocamento do investimento voltado mais para a atenção na comunidade ou pelo esgotamento do modelo de atenção individual. “
Fonte: Jornal CFFa